A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteta uma quebra de movimento na presente época natalícia em relação a anos anteriores.
Em declarações à Renascença, o tenente coronel Diogo Borges, relações públicas da GNR, revela que há menos portugueses do que o habitual a viajar, nesta época do ano, e dá conta de duas vítimas mortais, no balanço das primeiras 24 horas da operação de Natal.
"Temos um total de 243 acidentes registados. É a lamentar duas vítimas mortais, dois feridos graves e 44 feridos leves. Os portugueses estão a ficar mais nas suas residências e não a fazer aquelas deslocações habituais do período de Natal", refere o porta-voz.
Portugal está em estado de emergência até 7 de janeiro, mas as restrições tiveram um abrandamento a partir de quarta-feira, para depois voltarem a ser agravadas para o período do Ano Novo.
Natal com menos restrições
Entre quarta-feira, 23 de dezembro, e sábado, dia 26, deixa de haver restrições às deslocações que estavam em vigor nos concelhos de risco elevado, muito elevado e extremo. Os restaurantes têm horários diferentes e a tradicional Missa do Galo pode realizar-se.
Ainda assim, nas noites de 24 e 25, esta quinta e sexta-feira, a circulação na via pública é permitida apenas até às 2h00 da manhã. No sábado, o recolher obrigatório recua para as 23h00. Os restaurantes podem funcionar nas duas noites de Natal (24 e 25), até à 1h00 da manhã. No sábado, o serviço de almoço funciona até às 15h30.
Não foi definido um número máximo de pessoas para a consoada. Apesar de muitos especialistas terem pedido um número que servisse de orientação às festas familiares, o Governo decidiu não definir um máximo. Continuam, contudo, proibidos os ajuntamentos na via pública com mais de seis pessoas, em todo o território.