Sílvio Berlusconi pretende fazer do Monza um clube modelo e a fórmula que pretende implementar tem por base a ideia de construir um plantel "com dois ou três estrangeiros, uma equipa que jogue para vencer e convencer, sempre com respeito pelos adversários".
A quota de estrangeiros é respeitada no plantel atual, que conta com três jogadores não-italianos: o francês Nnanga e os brasileiros Reginaldo e Jefferson. Os dois sul-americanos estão, no entanto, há muito tempo no país e têm já nacionalidade italiana.
"Queremos criar um clube modelo, que consiga mostrar em campo como se deve jogar futebol. Queremos ser um exemplo para os jovens que gostam de futebol", disse o antigo primeiro-ministro italiano aos jogadores do Monza, no balneário.
O novo proprietário do clube acrescentou que este objetivo "precisa de tempo para ser concretizado" e apelou ao esforço de cada um dos jogadores. O Monza está na terceira divisão, no 12º lugar do Grupo B da Serie C, com 16 jornadas realizadas. A equipa está a dois pontos da zona do "play-off" de promoção, quatro cima da zona de "play-off" de despromoção e a 12 do primeiro classificado, o Pordenone.
A equipa, orientada por Brocchi, antigo médio do Milan, tem já três reforços garantidos para janeiro. O médio Lora, formado no Milan, e que na época passada jogava no Cittadella, da Sierie B. Também para o meio-campo chegará Marco Fossati, 26 anos, natural de Monza, que nas últimas épocas representou o Verona e que em 2015/16 foi campeão da Serie B, pelo Cagliari. Scaglia, central de 26 anos, que está no Citadella também está a caminho.
Adriano Galliani, antigo vice-presidente do Milan, é o diretor-executivo do Monza.