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A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão está a construir um edifício de apoio ao serviço de urgência do Centro Hospitalar do Médio Ave, em Famalicão.
De acordo com a autarquia, o edifício, que representa um investimento de 150 mil euros, fica concluído no início da próxima semana e entrará em funcionamento muito em breve.
O objetivo da estrutura é apoiar o hospital no combate à pandemia da Covid 19, centralizando o tratamento e avaliação de doentes respiratórios, assegurando uma separação física completa do restante serviço de urgência médico-cirúrgica, aumentando assim a segurança de doentes e profissionais.
“Trata-se de um esforço financeiro, que a Câmara Municipal faz em prol da saúde dos famalicenses, e que surge no âmbito da colaboração institucional que mantemos com o hospital”, explica o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.
Realçando que “a saúde e a segurança dos famalicenses” são a prioridade da autarquia, o presidente Paulo Cunha explica que “a construção do equipamento surge, assim, como uma resposta ao diagnóstico de necessidades gerado no seio da proteção civil municipal que reúne a rede de instituições de saúde, socorro e segurança do concelho, muito concretamente, às necessidades elencadas pelo hospital de Famalicão”.
O novo equipamento, assinala a autarquia, cria condições para que o hospital desenvolva as respostas médicas aos doentes Covid 19, sem comprometer o indispensável atendimento a todos os outros pacientes.
“A divisão da urgência nestas duas áreas permite uma maior segurança e eficiência no tratamento de todos os doentes”, explica a autarquia em comunicado.
Ainda de acordo com a autarquia de Famalicão, o edifício, com uma área aproximada de 400 metros quadrados, irá assegurar o tratamento de doentes respiratórios adultos e pediátricos em espaços distintos, com capacidade para mais ou menos 35 pessoas, sendo constituído por sala de emergência, sala de imagiologia e sala de enfermagem.
A área pediátrica é composta por dois consultórios médicos, instalação sanitária, dez lugares para doentes apeados, três doentes em maca e uma sala de tratamento. Já a área de adultos será composta por dois consultórios médicos, instalação sanitária, doze lugares para doentes apeados e oito para doentes em maca.
A área reservada a profissionais garante um acesso independente do exterior, dois balneários com instalação sanitária, espaço dedicado para troca de equipamento de proteção individual e uma copa.
Todo o espaço é servido por duas salas de sujos assegurando o apoio ao equipamento de higienização e evacuação de resíduos.