Desde o início da operação de controlo de fronteiras no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, foi recusada a entrada a 139 pessoas, segundo dados hoje divulgados pelo Sistema de Segurança Interna (SSI).
Na conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, o porta-voz do SSI revelou que, desde que começaram os controlos documentais nas fronteiras, em 22 de julho, foram controladas 866 mil pessoas e, destas, 139 não puderam entrar em território português.
"O que corresponde a 0,01% do total de pessoas controladas nas fronteiras", especificou Artur Querido.
A maioria destas recusas está relacionada com a falta de documentos válidos, passaportes ou cartões de cidadãos que habilitam as pessoas a passar a fronteira, sublinhou.
Além disso, foram controladas 12.945 viaturas, 1.133 embarcações e 4.333 voos, especificou ainda.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa entre hoje e domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica, e que contará com a presença do Papa Francisco.
As principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.