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Pedro Pichardo não esconde a felicidade pela conquista da medalha de ouro do triplo salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, apesar de admitir que queria ter saltado ainda mais longe.
Em declarações à RTP, depois da final, o atleta revelou que "queria ser o primeiro português a ultrapassar a barreira dos 18 metros".
"Mas sou campeão olímpico e estou muito feliz. É um privilégio fazer parte daqueles poucos atletas que são heróis em Portugal, fazer parte desse grupo. É uma honra imensa para mim", reconheceu.
"Agradecer a Portugal"
Pichardo já saltou 18,08 metros, mas foi em 2015, ainda ao serviço de Cuba. Como português, a partir de 2017, o melhor que o saltador foram, precisamente, os 17,98 metros nesta final. Mas queria mais: "O que tínhamos planeado, eu e o meu pai, era saltar 18,40m."
"Durante o aquecimento comecei a sentir, não uma dor, mas um toque no quadríceps e tive algum receio. Tenho recebido imensas mensagens, tenho quase todo o país a dar-me apoio. Quando fiz aquele salto [17,98 metros, recorde nacional] fiquei um bocado mais tranquilo", admitiu.
Pichardo promete "continuar a trabalhar" para bater o recorde do mundo de 18,29 metros, do britânico Jonathan Edwards, que resiste desde 1995. Assim agradece o atleta o apoio desde a sua naturalização.
"É essa a marca que está na minha cabeça. A única maneira que tenho de agradecer a Portugal é com medalhas e resultados", sustentou.
O hino ja Pedro Pichardo sabe "há muito tempo". "O único problema é o sotaque", confessou. Porém, com a música tão alto, ninguém repara.