Emmanuel Macron fez um discurso de vitória em que apelou à união do povo francês, depois de ser reeleito nas eleições presidencias, por cerca de 58% dos votos.
O chefe de Estado, agora reconduzido no cargo por sufrágio universal, reconheceu a maioria que lhe deu a vitória, mas também aqueles "que votaram não por apoiar as minhas ideias, mas para servir de obstáculo à extrema-direita".
"Penso também em todos os nossos compatriotas que optaram por se abster e aqueles que votaram na senhora Le Pen. Já não sou o candidato de alguns, mas sou o presidente de todos", garantiu.
Emmanuel Macron prometeu dar resposta a todas as diferentes "dúvidas e divisões" em França, atualmente, e que é preciso "considerar todas as dificuldades e responder com eficácia a todos os que votaram e se expressaram".
"Hoje optaram por um projeto humanista, republicano, social e ecológico. Um projeto de libertação das nossas forças culturais e empresariais", declarou.
Vamos promover uma sociedade mais justa e de igualdade entre homens e mulheres", prometeu, ainda, o vencedor das eleições.
Emmanuel Macron mencionou ainda os "tempos trágicos" que a Europa e o Mundo enfrentam, como a guerra na Ucrânia, o que vai exigir que os franceses sejam "exigentes e ambiciosos".
"França tem de demonstrar a sua força em todos os domínios. Temos de ser fortes, mas ninguém ficará para trás", afirmou
"Cada um de nós terá uma responsabilidade. Cada um de nós estará comprometido. Cada um de nós conta mais do que si próprio, o que faz do povo francês esta força única de que gosto de forma tão profunda e intensa e tenho o orgulho de servir", concluiu, ovacionado perante uma plateia exuberante, em Paris.