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O presidente do Chega reafirmou que, num caso de maioria de direita, “acordo parlamentar, nunca haverá”, frisando que isso não quer dizer que o partido “inviabilize” um possível Governo.
“Acordo parlamentar, nunca haverá. Não vou voltar atrás nisso”, disse André Ventura, no final de uma reunião em Braga.
O líder do Chega insistiu que acima dos 7% exigirá presença governativa e, caso fique abaixo dos 7%, “não haverá acordo nenhum”.
“Mas isso não quer dizer que se inviabilize tudo”, acrescentou.
Depois de no início da campanha ter atacado por várias vezes os seus potenciais parceiros à direita, hoje André Ventura realçou que há “uma viragem que ninguém esperava há dois meses”, sendo que a possibilidade de uma maioria de direita obriga todos os partidos a estarem “à altura dessas circunstâncias”.
“Que a campanha continue, com a força e intensidade que tem tido, mas com a preocupação de não se queimarem pontes definitivamente, porque essas pontes podem ser fundamentais já a seguir ao dia 30”, referiu.
O presidente do Chega salientou ainda que, face às presidenciais, em 2021, sente uma “clara diferença em relação à atitude e abertura” por parte das pessoas nas ações de rua.
A hostilidade “que se sentia nas presidenciais, com manifestações todos os dias contra” o partido já não é a mesma, registando “alguma hostilidade, mas que faz parte da democracia”.
“[A hostilidade] não é significativa do número de apoio que encontramos nas ruas”, notou.