A Jihad Islâmica descreveu como sendo “mentira” as acusações do exército israelista sobre a responsabilidade pelo ataque ao hospital de Gaza, que fez pelo menos 500 mortos.
“O inimigo sionista está a esforçar-se por fugir à sua responsabilidade pelo massacre brutal que cometeu ao bombardear o Hospital Nacional Árabe Baptista em Gaza através da sua habitual fabricação de mentiras e ao apontar o dedo culpado ao movimento da Jihad Islâmica na Palestina”, referiram em comunicado, citado pela Al Jazeera.
“Afirmamos, portanto, que as acusações apresentadas pelo inimigo são falsas e infundadas.”
A Jihad Islâmica rejeitou também as declarações do porta-voz militar israelita desta manhã.
Israel justifica a acusação, referindo que o ângulo do impacto e a intensidade do fogo provam que não se tratou de um ataque aéreo israelita.
A Jihad Islâmica afirmou que "os hospitais da Faixa de Gaza receberam avisos de evacuação antes de serem atingidos pelos bombardeamentos, mas ninguém na comunidade internacional interveio", sublinhando que "Israel está a espalhar versões contraditórias dos acontecimentos".
A organização também observou que a história "repete-se, já que Israel já abdicou anteriormente da responsabilidade pelos crimes que cometeu".