Aumentos para idosos? Reformados preferem subida do indexante dos apoios sociais
22-01-2024 - 12:46
 • Carla Fino , Olímpia Mairos

Maria do Rosário Gama saúda as promessas de Luís Montenegro, como a de apoiar a 100% a compra de medicamentos em situações de insuficiência económica para tratamento de doenças crónicas, mas defende que a estratégia devia incidir sobre os apoios sociais.

Subir o indexante dos apoios sociais seria mais vantajoso do que aumentar o valor de referência do Complemento Solidário para Idosos para 820 euros.

É a reação da Associação dos Reformados e Pensionistas (APRe) sobre as propostas apresentadas pelo PSD.

Garantindo que a Aliança Democrática - e mais concretamente o PSD - quer reconciliar-se com os pensionistas, Montenegro tinha já anunciado um aumento do valor de referência do Complemento Solidário para Idosos (CSI) para 820 euros ainda durante a primeira legislatura.

O segundo objetivo, segundo o líder do PSD, será subir este valor até ao salário mínimo nacional numa segunda legislatura, além de “um apoio a 100%” para medicamentos em situações de comprovada insuficiência económica para doenças crónicas.

A presidente da APRe, Maria do Rosário Gama saúda as promessas, como a de apoiar a 100% a compra de medicamentos em situações de insuficiência económica para tratamento de doenças crónicas, mas defende que a estratégia devia incidir sobre os apoios sociais.

“Mais importante do que o Complemento Solidário para Idosos seria subir o indexante dos apoios sociais”, diz Maria do Rosário Gama, argumentando que “o indexante dos apoios sociais é aquele que determina, aquilo que a própria palavra diz, apoios sociais e, portanto, aí sim, seria valorizar mais todos os apoios, nomeadamente os outros rendimentos e iria também valorizar as pensões, mesmo cumprindo a lei do aumento das pensões”.