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Representam mais de 3500 supermercados em todo o país. A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) escreve esta terça-feira uma carta aberta aos portugueses a quem querem “passar uma mensagem de tranquilidade”. Lojas como o Continente, Pingo Doce, Auchan, Mini Preço, Lidl e Aldi reiteram que “não há neste momento sinais de rutura no fornecimento de produtos”.
Em comunicado emitido esta tarde, a APED refere que as várias cadeias de supermercado estão “a trabalhar em conjunto com a produção nacional, com a indústria e com o Governo para garantir (…) toda a agilidade necessária”.
Perante as imagens de supermercados com prateleiras vazias, em entrevista à Renascença, o Diretor-Geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier explica que “no dia seguinte as prateleiras voltam a estar cheias com produtos essenciais. Esta procura que ninguém estava à espera e que é do nosso ponto de vista um bocadinho exagerada implica que haja um período de ajustamento às operações” de reposição de stocks.
Na missiva aos portugueses, os supermercados asseguram que “a estrutura da distribuição alimentar em Portugal permite que a disponibilização de alimentos e outros produtos essenciais não seja um problema para a população” em qualquer parte do país. Contudo, a APED apela a consumos “responsáveis e sensatos” e que “os portugueses comprem apenas o que necessitam”.
Questionado sobre se for elevado o estado de alerta para calamidade ou emergência, Gonçalo Lobo Xavier explica que estão em contato com o Governo e independentemente do estado em que o país esteja “a distribuição terá uma discriminação positiva. É um serviço essencial e que se manterá aberto”. O responsável da APED salvaguarda, contudo que “se foram criadas condições para a operacionalidade dos transportes da logística e da distribuição, estamos em condições de garantir que as lojas não vão fechar.”
As várias cadeias de supermercados em que se incluem também o Intermarché, Apolónia, El Corte Inglés e Mercadona apelam à solidariedade e responsabilidade. A APED louva “o papel exemplar dos mais de 95 mil colaboradores do setor alimentar” que têm garantido “de forma segura, o abastecimento e atendimento” nas lojas.
notícia atualizada às 19h35