O Estado português já é acionista do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), mas não conseguiu adquirir a maioria do capital da empresa que gere a polémica rede de comunicações de emergência, que foi apontada por alegadas falhas durante os incêndios de 2017.
Depois da tragédia, o Estado assegurou que queria entrar no capital da empresa, para nela ter algum controlo.
Mas só conseguiu adquirir a participação de 33% que estava nas mãos da Galilei, ex-Sociedade Lusa de Negócios e dona do BPN, e pelo qual vai pagar mais de 2,6 milhões de euros.
A Altice, que já tinha a maioria do capital da empresa, anunciou esta quarta-feira que aumentou a sua participação, passando agora a deter 52,1% do capital social da empresa.
Em outubro do ano passado, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou a que o Estado iria assumir 54% do capital social do SIRESP, uma intenção que não se confirmou.