A partir desta quarta-feira, e até quinta-feira, mais de mais de 100 delegações de líderes religiosos de 60 países, para além do Papa Francisco, reúnem-se na capital do Cazaquistão para invocar o dom da paz e dialogar sobre “o papel das religiões no desenvolvimento espiritual e social da humanidade, após a pandemia”.
O programa da manhã desta quarta-feira começa com um momento de oração conjunta, em silêncio e, pouco depois, o Papa profere o seu discurso.
Este congresso realiza-se de três em três anos e foi inspirado na visita que João Paulo II realizou ao Cazaquistão, há 21 anos, em setembro de 2001, poucos dias depois do ataque às torres gémeas de Nova Iorque.
É com base neste “espírito de Assis”, valorizado esta terça-feira pelo próprio Papa Francisco no seu discurso às autoridades, que decorre agora este 7.º Congresso, pela primeira vez, na presença de um Papa.
Além dos discursos, Francisco terá encontros privados, a lista desses encontros não foi divulgada, mas sabe-se, desde já, que o grande ausente é Kirill, o patriarca ortodoxo de Moscovo.
Ainda durante a tarde desta quarta-feira, e apesar do frio, Francisco celebrará missa ao ar livre, junto às instalações da Expo Mundial 2017, com capacidade para 10 mil pessoas.
Por aqui, os católicos são apenas 1% da população, mas prevê-se a presença de outras comunidades de países vizinhos, sobretudo, católicos da Rússia e da Ásia Central.