A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, criticou esta sexta-feira, em Faro, "os milhões" do investimento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a "absoluta opacidade" da forma como são decididos.
“O que está a acontecer podia ter sido evitado? Sim. E o choque que se tem com os números só acontece porque se andou a esconder os números até agora”, disse Catarina Martins à margem de uma visita que fez ao Teatro Lethes, uma sala de espetáculos histórica no centro da capital algarvia.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) insistiu na existência de “um duplo problema: os milhões que estão a ser gastos e que o país se pergunta, e bem, se têm sentido e, por outro lado, a absoluta opacidade da forma como são decididos”.
Catarina Martins disse que houve uma “união entre a maioria absoluta do Partido Socialista e a direita para permitir ajustes diretos muito acima dos limites, que estão muito acima para esta JMJ” e assegurou que a partir de agora haverá “mais escrutínio” por parte da Assembleia da República.