Acaba de ser conhecida, nesta sexta-feira de manhã, a sentença do Caso Nóos, que envolve a irmã mais nova do rei de Espanha.
A Infanta Cristina foi absolvida, enquanto o marido, Iñaki Urdangarin, foi
condenado a seis anos e três meses de prisão.
Cristina de Borbón era suspeita de evasão fiscal. Urdangarin foi condenado por prevaricação, desfalque, fraude, tráfico de influências e delitos fiscais associados a desvio de dinheiros públicos.
O tribunal considerou, contudo, que havia responsabilidade civil da parte da Infanta, dado que era administradora do Instituto Nóos, juntamente com o marido. Impôs-lhe, por isso, uma multa de 265 mil euros.
Iñaki Urdangarin deverá pagar, por seu turno, uma multa de 512 mil euros.
Uma vez conhecida a sentença, e segundo o jornal "El País", a infanta deverá mudar-se com os quatro filhos para Portugal.
Nos últimos três anos, a família tem vivido em Genebra, na Suíça.
O Instituto Nóos é uma organização sem fins lucrativos, com sede em Palma de Maiorca, que Iñaki Urdangarin, cunhado do rei Felipe VI, fundou e presidiu entre 2004 e 2006.
No banco dos réus estavam mais 15 arguidos, acusados de desvio de fundos públicos. Um deles é Diego Torres, antigo sócio de Iñaki Urdangarin e que foi sentenciado a oio anos e seis meses de prisão.