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A britânica AstraZeneca afirma ter encontrado “a fórmula vencedora” para a sua vacina contra a Covid-19 que está a desenvolver em conjunto com a Universidade de Oxford.
“Acreditamos que encontrámos a fórmula vencedora e como alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão elevada como as outras vacinas”, avançou ao “Sunday Times” o diretor-geral da farmacêutica Pascal Soriot, garantindo uma “proteção a 100%” contra as formas mais graves da doença, mas deixou outras explicações para mais tarde.
À Sky News, um investigador Imperial College London, fala de uma vacina bastante promissora. “Estamos muito otimistas de que seja uma parte fulcral de como o sistema de saúde vai conseguir controlar a nova vaga”, segundo Peter Openshaw.
A vacina da Phizer e a da Moderna revelaram uma eficiência de 95% e 94,5%, respetivamente.
O Reino Unido, primeiro país que começou a campanha de vacinação com ao medicamento da Pfizer/BioNTech, detetou uma nova variante do coronavírus.
Contra esta mutação, “acreditamos que, por enquanto, a nossa vacina mantém a sua eficácia”, afirmou Pascal Soriot. “Mas não podemos ter a certeza por isso vamos fazer mais testes”.
A estirpe britânica do vírus já foi também detetada, pelo menos, em Portugal (ilha da Madeira), na Suécia, Itália, Holanda, Alemanha, França, Espanha, Dinamarca, Liechtenstein, Suíça, Canadá, África do Sul e no Japão.
O governo britânico apresentou os dados completos da vacina da Oxford/AstraZeneca ao regulador do Reino Unido. Segundo a imprensa, a decisão deve ser anunciada nos próximos dias a vacinação começar a partir de 4 de janeiro.
Até agora foram vacinadas cerca de 600 mil pessoas com a vacina da Pfizer.
A pandemia provocou pelo menos 1.758.026 mortos resultantes de mais de 80,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.