"Naturalmente que não há culpa direta do ministro, mas há culpa política".
É este o argumento que leva João Taborda da Gama a defender na Renascença a demissão imediata do ministro da Administração Interna, na sequência da morte do cidadão ucraniano nas instalações do SEF no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.
"Por mais amizade e estima que tenha para com o ministro Eduardo Cabrita, parece que o caso tem uma gravidade tal que todas as demissões pecam por tardias", diz Taborda da Gama.
Por sua vez, Fernando Medina considera que "é preciso perceber se isto é um caso isolado ou se tem uma dimensão de uma natureza tal que implica uma mudança relativamente à estrutura".
"12 pessoas envolvidas numa operação de encobrimento é de uma gravidade numa instituição do Estado que precisa de uma reformulação profunda", conclui.