É preciso recuar 48 anos para encontrar os níveis de inflação de hoje nos produtos alimentares, no conjunto dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Em outubro, atingiu 16,1%, mais oito décimas do que em setembro.
Os países com os maiores aumentos homólogos são a Turquia (99%), Hungria (42,9%), Lituânia (33,7%), Letónia (29,5%) e Estónia (28%) e Colômbia (27%).
Em termos globais, a inflação na OCDE fixou-se nos 10,7% em outubro, mais duas décimas do que em setembro.
Nos países da zona euro o aumento é de 15,5%. Espanha está próximo deste valor, com 15,4%, Portugal ficou com 10,6% (a estimativa rápida do INE aponta já para uma descida para 10,3% em novembro).
Contas feitas, 18 países da OCDE fecharam outubro com uma inflação homóloga de dois dígitos.
Abaixo da média ficam países fora da Europa (como Japão, Coreia do Sul, Austrália, México e Estados Unidos), menos afetados pela crise energética provocada pela invasão da Ucrânia, assim como França (6,2%), Luxemburgo (6,9%) e Suíça (3%).