Sinistralidade. “Não existe estratégia de segurança rodoviária”
05-08-2015 - 10:32
Número de acidentes na estrada aumentou quase 10% nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2014. Até 31 de Julho, morreram 277 pessoas nas estradas portuguesas.
A Associação de Cidadão Automobilizados critica a contínua falta de políticas de prevenção rodoviária e considera que é essa ausência que está na base do aumento de quase 10% da sinistralidade rodoviária nos primeiros sete meses do ano, em comparação com o ano passado.
“Como não há investimento nenhum em segurança rodoviária, como não há educação rodoviária, nem campanhas nem fiscalização suficiente, a partir do momento em que é declarado um alívio da crise, isso tem reflexo imediato na estrada e nós não podemos esquecer que é assim que as coisas funcionam. Isso significa que não há qualquer sustentabilidade na estratégia de segurança rodoviária”, critica Manuel João Ramos, daquela associação.
Além dos acidentes, aumentou o número de feridos graves. Quanto às vítimas mortais, Manuel João Ramos critica o facto de não se conhecer o número real.
“Neste momento, não sabemos sequer qual o número verdadeiro de mortos na estrada, porque os mostos a 30 dias, que são contados desde 2010, não são publicados desde 2014”, lamenta.
Os números da sinistralidade rodoviária foram dados a conhecer na terça-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). O número de vítimas mortais entre 1 de Janeiro a 31 de Julho aumentou 9,9%, em relação ao mesmo período do ano passado.
No total, morreram nas estradas portuguesas 277 pessoas, mais 25 do que em igual período de 2014.
Os dados da Segurança Rodoviária reúnem números da PSP e da GNR.
“Como não há investimento nenhum em segurança rodoviária, como não há educação rodoviária, nem campanhas nem fiscalização suficiente, a partir do momento em que é declarado um alívio da crise, isso tem reflexo imediato na estrada e nós não podemos esquecer que é assim que as coisas funcionam. Isso significa que não há qualquer sustentabilidade na estratégia de segurança rodoviária”, critica Manuel João Ramos, daquela associação.
Além dos acidentes, aumentou o número de feridos graves. Quanto às vítimas mortais, Manuel João Ramos critica o facto de não se conhecer o número real.
“Neste momento, não sabemos sequer qual o número verdadeiro de mortos na estrada, porque os mostos a 30 dias, que são contados desde 2010, não são publicados desde 2014”, lamenta.
Os números da sinistralidade rodoviária foram dados a conhecer na terça-feira pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). O número de vítimas mortais entre 1 de Janeiro a 31 de Julho aumentou 9,9%, em relação ao mesmo período do ano passado.
No total, morreram nas estradas portuguesas 277 pessoas, mais 25 do que em igual período de 2014.
Os dados da Segurança Rodoviária reúnem números da PSP e da GNR.