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Há cerca de 100 pessoas por dia com testes positivos de Covid-19 que não são contactáveis, porque deram moradas falsas ou mudaram de casa. A denuncia é feita pelo responsável pelo gabinete de intervenção para a supressão da pandemia em Lisboa e Vale do Tejo.
Em entrevista ao jornal “Público”, Rui Portugal revela que, nesta altura, há 15 mil pessoas em vigilância ativa nos cinco concelhos mais afetados e nove mil doentes estão a ser seguidos.
Este responsável avança que “nestes 20 dias houve um enorme reforço de recursos para podermos ter, desde a notificação até à realização do inquérito que identifica a cadeia de transmissão e contactos próximos, o processo concluído em 12 horas, o que está a acontecer na maior parte dos casos. Antes demorava mais de 24 horas”. Acrescenta que há um reforço de 80 médicos, sobretudo internos de formação geral e específica, que foram escalados já durante esta semana.
Nesta entrevista anunciou também um reforço das equipas de saúde pública. “Neste momento, temos três equipas em Lisboa, uma em Loures, uma em Odivelas, duas na Amadora e cinco em Sintra. Estas equipas são constituídas por enfermeiros das unidades de cuidados na comunidade, por elementos da Segurança Social, da Proteção Civil e têm o apoio da PSP.”
Rui Portugal revela ainda que praticamente não há ainda imunidade em Portugal.
Em Portugal, morreram 1.576 pessoas das 42.141 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.
A pandemia de Covid-19 já provocou quase 507 mil mortos e infetou mais de 10,37 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.