O Vaticano associou-se esta quinta-feira à celebração do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
A efeméride foi aproveitada para evocar a história de 15 meninas que foram salvas do regime nazi por uma paróquia em Roma.
As menores esconderam-se na Igreja de Santa Maria ai Monti, perto do Coliseu, com a ajuda de religiosas e do pároco.
O caso passou-se em 1943, durante a II Guerra Mundial.
Foi "um longo período de terror que transformou Roma numa floresta, onde os predadores alemães arrancaram das suas casas vítimas inocentes", relata o portal 'Vatican News'.
A criança mais nova do grupo tinha quatro anos de idade. Todas elas estiveram escondidas durante vários dias num espaço muito pequeno, no ponto mais alto desta igreja do século XVI.
Acabaram por ser entregues à Congregação das Filhas da Caridade, no então convento das neófitas, misturando-se com as estudantes e noviças.
Ainda hoje esta história é contada às crianças da catequese pelo padre Francesco Pesce, atual pároco de Santa Maria ai Monti.