O número de pessoas que recebe o Rendimento Social de Inserção (RSI) continua a descer pelo sexto mês consecutivo, havendo quase 207 mil beneficiários e perto de 98 mil famílias com direito a esta prestação social.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto de Segurança Social (ISS), relativos ao mês de novembro, havia registo de 206.879 beneficiários do RSI, um número que tem vindo a baixar consecutivamente desde maio, quando o número de pessoas com direito a esta prestação social chegava aos 216.095.
Um número que baixa para os 215.030 em junho, 213.227 em julho, 211.831 em agosto, 210.092 em setembro, para chegar aos 208.230 em outubro, o que significa que, no global dos seis meses, a quebra é de 4,3%.
A distribuição geográfica continua a mostrar que a maior concentração de beneficiários está nos distritos do Porto (52.701), Lisboa (43.757) e Setúbal (21.114), logo seguidos da Região Autónoma dos Açores, com 12.778 beneficiários.
Uma tendência semelhante quando analisado o número de famílias, cujo total chega a 97.700, um número também em tendência descendente desde maio, quando havia 102.545 agregados com direito ao RSI.
No distrito do Porto há 26.868 famílias beneficiárias, enquanto em Lisboa são 19.918 e em Setúbal 9.282.
Em termos de valores, cada família recebe, em média, 261,33 euros, enquanto por pessoa o valor médio ronda os 119,56 euros.
Outra prestação social que tem visto o número de beneficiários a diminuir é o Complemento Solidário para Idosos (CSI), que em novembro registava 156.317 pessoas, mas que nota uma tendência de decréscimo desde outubro do ano passado, quando havia 161.921 idoso com direito a esta prestação.
Entre os quase 160 mil idosos que recebiam o CSI em novembro, a maioria eram mulheres (109.879).
Já a Proteção Social para a Inclusão (PSI), destinada a pessoas com deficiência, mantém a tendência de crescimento, que regista desde a sua criação, em 2017, beneficiando agora 119.168 pessoas, que recebem um subsídio com um valor médio de 308,20 euros.