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Mais de 50 mil pessoas de todo o mundo vão juntar-se na próxima semana em Lisboa para participar na Web Summit, o evento que quer ligar empreendedores e investidores nas mais diversas áreas, desde a moda ao tratamento de dados. Sem bilhete, não poderá assistir às principais conferências nem andar nos mesmos corredores que os representantes das principais marcas de tecnologia e inovação, mas nem tudo está perdido. Haverá oportunidade para encontrar os próximos investidores e colaboradores para o seu negócio nas ruas de Lisboa.
Junte-se à Night Summit
É um dos momentos mais importantes da Web Summit. À noite, depois das conferências, os participantes são convidados a trocar ideias nos bares da cidade, em ambiente descontraído. São encontros imprevisíveis e informais, mas não é por isso que são menos importantes, antes pelo contrário.
A polémica Uber, por exemplo, tornou-se realidade graças a um destes encontros nocturnos. Na Web Summit de 2011, na capital irlandesa, o investidor Shervin Pishevar que investiu 26,5 milhões de dólares na startup de Travis Kalanick conheceu-o numa cervejaria.
As Night Summit decorrem nas noites de segunda a quarta, a partir das 9h30 da noite. As zonas mais recomendadas pela organização são o Bairro Alto ou a Rua Cor-de-Rosa, no Cais do Sodré. Consulte aqui o mapa com a lista de bares sugeridos.
Hoteis temáticos: saiba onde está quem mais lhe interesssa
De dia também é possível definir "zonas de ataque". A organização da Web Summit dividiu os hotéis onde vão estar alojados os participantes por temas, para promover os encontros entre pessoas da mesma área. Os hotéis já estão esgotados há três meses, mas pode sempre tentar uma reunião no "lobby".
Vai um "pitch" durante uma corrida?
Terça, quarta e quinta de manhã cedo, mais precisamente às 6h30 da manhã, os participantes da Web Summit são convidados a conhecer Lisboa através da corrida. O percurso não é conhecido ainda, mas é garantida uma passagem pelos principais pontos da cidade ao longo de um caminho de cinco a sete quilómetros.
E nem aqui o trabalho fica de fora. A organização lembra que estes percursos são ideais para se "manter em forma, descobrir a cidade e tratar de negócios". Óptima oportunidade então para tentar a sua sorte com um "pitch", uma apresentação curta e que vá directa ao seu projecto. O objectivo é captar a atenção de potenciais investidores e colaboradores em poucos minutos.
Que línguas deve saber?
Estão inscritas mais de 50 mil pessoas de 166 países diferentes, a maior parte - mais de sete mil - são portugueses. Mas se estiver interessado em "voos" internacionais, o inglês pode ser a melhor escolha e a mais representada. Os britânicos são a segunda nacionalidade mais representada, também com mais de sete mil inscrições, mas a língua de Shakespeare serve ainda para falar com mais de quatro mil irlandeses e cerca de 3 700 americanos.
A terceira nacionalidade mais representada é a alemã, e a fechar o "top" cinco estão os franceses, com cerca de dois mil inscritos.
A rádio em directo do Websummit
Guardian, CNN, BBC… A organização calcula que dois mil jornalistas de todo o mundo vão estar em Lisboa para cobrir o Web Summit. Abre-se uma grande janela de visibilidade para a cidade e para o país. E há cobertura noticiosa garantida na maioria dos grandes meios de comunicação social.
Na rádio, e em português, não pode deixar de seguir de perto o Websummit com a Renascença. Está tudo sempre nesta página – pode guardar nos favoritos.
A partir de segunda-feira, a rádio vai acompanhar os momentos mais importantes da cimeira, com emissões especiais em directo, vídeo, muita reportagem, entrevistas e uma produção digital alargada.
Da inauguração, na segunda-feira, dia 7, a partir das 18h, às primeiras conferências, à vida na cidade e aos “night summits”, a Renascença tem uma equipa de repórteres destacada para lhe dar conta, a cada momento, do que mais relevante se passa.
No site da Renascença haverá espaço para um “liveblog” aberto durante todo o evento, com todas as actualizações e apontamentos de reportagem, vídeo, entrevistas e conteúdos úteis, que terão reflexo também nas redes sociais da Renascença –Facebook, Twitter, Instagram.