O Papa voltou, esta quinta-feira, a chamar a atenção para a perseguição feita aos cristãos das Igrejas do Oriente.
“Vemos
tantos dos nossos irmãos e irmãs cristãos das Igrejas orientais a sofrer
perseguições dramáticas e uma diáspora cada vez mais inquietante”, disse Francisco, durante a homilia de uma missa de celebração do centenário da Congregação para as Igrejas Orientais Católicas, a que presidiu, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.
O Papa sublinhou a importância da “coragem da fé”, em particular nos momentos de dúvida, com a confiança de que Deus “escuta”, convidando todos à oração.
Francisco recordou que a Congregação para as Igrejas Orientais foi fundada no contexto da I Guerra Mundial, que considerou semelhante ao de hoje, onde se combate uma guerra mundial “aos bocados”.
No âmbito do centenário do Pontifício Instituto Oriental e da Congregação para as Igrejas Orientais, o Santo Padre enviou uma mensagem ao cardeal Leonardo Sandri, Prefeito desta congregação da Santa Sé, sublinhando os gestos de atenção dos vários pontífices do século XX em relação a estas comunidades que remontam ao início do Cristianismo.
Francisco sublinhou a “missão ecuménica” das comunidades católicas orientais, desejando uma valorização das “ricas tradições” destas Igrejas no mundo ocidental.
As Igrejas Orientais Católicas estão presentes, sobretudo, na Síria, Iraque, Egito, Turquia, Líbano, Jordânia, Ucrânia, Arménia, Etiópia e Eritreia.