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O bispo do Funchal anunciou este domingo que, em diálogo com as autoridades regionais, a diocese está a preparar a reabertura das igrejas “logo que for possível” para “celebrar presencialmente” a Eucaristia, nas comunidades católicas.
No final da Missa a que presidiu na igreja da Boa Nova, com transmissão televisiva, D. Nuno Brás pediu “caridade” e “compreensão” dos fiéis no acatamento das novas regras e recomendações para o regresso à celebração comunitária da Missa.
O responsável destacou que o regresso à normalidade só será viável quando houver “uma vacina para todos”.
“Peço que todos sejam portadores de máscaras protetoras”, apelou D. Nuno Brás, pedindo aos católicos que “aceitem serenamente” se a equipa de acolhimento der a indicação de que a igreja está cheia, procurando outra celebração da Missa
“Dentro da Missa, respeitemos rigorosamente as indicações que forem dadas. Do cumprimentos destas normas dependerá, podermos ou não, continuar a celebrar a Eucaristia”, acrescentou.
O bispo anunciou para breve a publicação de instrução, para que “tudo se processe em normalidade”, nas medidas de desconfinamento.
Nuno Brás anunciou recomentou à população em grupos de risco, idosa e doente, que continue a participar nas celebrações desde as suas casas, através da televisão ou de outros meios de comunicação.
No regresso das celebrações comunitárias, com data ainda por definir, as igrejas terão uma lotação equivalente a um terço da sua capacidade.
O bispo do Funchal determina que em cada paróquia se celebre a Missa numa só igreja, pedindo-se aos padres que, se for necessário, “celebrem mais Missas”.
O presidente do Governo Regional da Madeira anunciou na última quinta-feira uma série de medidas de desconfinamento e abertura das atividades económicas, a partir de 4 de maio, prevendo o seu alargamento ao culto religioso presencial, uma semana depois.
Miguel Albuquerque adiantou estar em contacto com o bispo do Funchal, para “acertar um conjunto de procedimentos” que visam a retoma das atividades de “culto religioso presencial”, com todas as medidas profiláticas de distanciamento e de contenção.
Segundo o chefe do Executivo regional, se não houver medidas de “reversão” da reabertura, será possível anunciar medidas sobre o regresso das celebrações comunitárias das Missas a 8 de maio, dado que a situação vai ser avaliada semanalmente, a partir de agora.
O desconfinamento e abertura das atividades económicas na Região Autónoma da Madeira, após o estado de emergência provocada pela pandemia de Covid-19, vai decorrer de forma “gradual”, mantendo-se, numa primeira fase, a proibição de “concentração de pessoas e ajuntamentos, em qualquer circunstância”, indicou Miguel Albuquerque.
A Conferência Episcopal Portuguesa anunciou este sábado o regresso das Missas comunitárias a 30 de maio, véspera da Solenidade do Pentecostes, face à retomada gradual das celebrações prevista pelo Governo, após o final do estado de emergência.
As dioceses insulares, acrescenta o comunicado, “terão em conta as indicações das respetivas autoridades regionais.