“Realmente isto tem sido um caos autêntico com muita gente nos autocarros, muita gente no metro e não há a capacidade dos transportes para tanta gente”, queixa-se Jéssica, que contou esta segunda-feira à Renascença que há manhãs em que só “à terceira” consegue lugar na carruagem do metro no Porto.
Antónia Peixoto é passageira frequente do autocarro em Vila Nova de Gaia. Conta que nunca ficou apeada, mas, já viu “quem ficasse nas paragens porque os transportes iam cheios”.
O cenário repete-se, sobretudo, em horas de ponta. “A situação do metro é caótica, principalmente, no período da manhã”, sublinha a utente, que associa a “baixa de preço dos passes” à sobrelotação dos serviços. “As pessoas passaram a andar mais de transportes públicos e a deixar os carros em casa, mas a oferta não aumentou”, constata.
Constrangimentos no serviço público de transporte que se agravaram desde a redução do preço dos passes mensais, que trouxe mais utentes e, com isso, mais dificuldades para quem opta no dia-a-dia pelo autocarro ou pelo metro para chegar a casa ou ao trabalho.