O processo de adesão dos dois países nórdicos está bloqueado há meses pela Turquia e Hungria. O motivo invocado para a repetida não ratificação tem sido a presença dos refugiados curdos, em particular os membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), nos dois países do norte da europa.
Ancara pretende que os dois territórios alterem a sua postura com a organização que consideram terrorista. Esta exigência já provocou manifestações contra o Islão em Estocolmo.
Mas no final de fevereiro, Mevlut Cavusoglu, ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, tinha já anunciado a retoma das negociações.
Após o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, ter visitado a Finlândia e a Suécia, agendou nova negociação para esta quinta-feira.
A Suécia e a Finlândia fizeram o pedido de adesão à NATO, depois da invasão da Ucrânia pela Rússia ter criado receios de segurança.
No entanto, a entrada de novos membros só é possível através da unanimidade dos 30 membros da Aliança Atlântica, que tem sido impedida pela Turquia e a Hungria.