Mais de 15 mil veículos autorizados a ter abastecimento prioritário
16-08-2019 - 20:33
 • Lusa

A área do ambiente é aquela que soma mais dísticos para abastecimento prioritário, cerca de 4 mil.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil entregou, até esta sexta-feira, 15.247 dísticos que permitem o abastecimento prioritário, durante a crise energética, de veículos de entidades públicas ou privadas que prestam serviços públicos essenciais.

Dados fornecidos à agência Lusa pelo Ministério da Administração Interna (MAI) indicam que na área do ambiente foram emitidos 4.101 dísticos para abastecimento prioritário, nas Infraestruturas e Habitação 3.549, Trabalho e Segurança Social foram atribuídos 2.693, na atividade agrícola 3.020 e na área da saúde 1.629 autorizações.

Também foram atribuídos 198 dísticos a veículos pertencentes a câmaras municipais e 26 a juntas de freguesia.

Aos veículos de transporte de valores em viaturas descaracterizadas e ao transporte de geradores móveis para a rede do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP), em caso de falha da energia nas estações base, foram entregues 31 autorizações.

No âmbito da situação de crise energética, devido à greve dos motoristas de matérias perigosas, foram considerados veículos equiparados a entidades prioritárias os que prestam serviços públicos essenciais na área da energia, telecomunicações, água para consumo humano, transporte de reagentes e lamas, veículos de instituições particulares de solidariedade social destinados ao apoio domiciliário e veículos destinados ao transporte de leite em natureza e de produtos agrícolas em fase crítica de colheita.

A Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna disponibilizou um formulário através do qual entidades públicas ou privadas não incluídas na Resolução do Conselho de Ministros pudessem solicitar a equiparação de certos veículos a veículos de entidades prioritárias.

Segundo o MAI, até hoje foram validados pedidos para 1.550 viaturas, de 257 entidades.

Os motoristas de matérias perigosas estão em greve desde segunda-feira, tendo o governo decretado serviços mínimos e posteriormente a requisição civil parcial.