Francisco passa este domingo, último dia da visita à Roménia, no coração da Igreja greco-católica romena, na cidade de Blaj, onde preside a uma celebração histórica.
Pela primeira vez, Francisco participa numa divina liturgia, ou seja, uma eucaristia celebrada, não segundo o rito latino, mas sim oriental.
O Papa argentino será ajudado pelo cardeal romeno deste rito, porque o modo de celebrar é muito semelhante ao dos ortodoxos.
Mas o destaque vai, sobretudo, para os sete mártires que Francisco beatifica: são sete bispos greco-católicos que se recusaram a pactuar com o regime comunista e, por causa da sua fidelidade ao Papa, foram presos, cruelmente torturados e mortos, entre os anos 50 e 70.
Morreram na prisão, exceto um deles, detido em casa. Grande parte deles foram sepultados de noite, sem caixão, na fossa comum dos pobres, para evitar que, mais tarde, os católicos pudessem venerar os seus túmulos.
Ainda neste domingo, antes de regressar a Roma, Francisco encontra-se com um grupo da etnia Rom, num bairro da periferia da mesma cidade de Blaj.