O ministro das Finanças, Mário Centeno, reafirmou, esta segunda-feira, no parlamento, que o défice orçamental de 2019 vai ser de 0,2%, o valor "mais equilibrado de que há memória".
Centeno aproveitou, assim, a abertura de debate do Orçamento do Estado (OE) para 2019 para responder às reservas levantadas pela Unidade Técnica da Apoio Orçamental (UTAO).
"Portugal está melhor, por isso os portugueses estão melhor", declarou Centeno, noutra passagem da sua intervenção, sublinhando que "o país cresceu em todos os trimestres desde 2015" e que esta "é a primeira vez que isso acontece neste século”.
Apontando para um crescimento de 2,2% sustentado no aumento do PIB e nas exportações, o miniastro das Finanças notou que "o consumo também faz parte do crescimento das economias e gera bem-estar nas famílias".
No plano fiscal, Centeno aludiu a garantiu que um “enorme alívio fiscal”, já que os portugueses, em 2019, vão pagar menos IRS. O ministro fez o comparativo com os valores do início da atual legislatura: "Os portugueses vão pagar menos mil milhões de euros em IRS do que pagariam em 2015."
O ministro das Finanças anunciou, ainda, um "reforço histórico de 585 milhões" nas verbas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), proclamando: "Estamos absolutamente comprometidos com o SNS."
A votação final global da proposta de OE para 2019 está agendada para de hoje a um mês, 29 de Novembro.