O primeiro-ministro, António Costa, disse, esta segunda-feira, que não há "tempo a perder com crises políticas”.
“Neste momento é preciso vencer a pandemia, não temos tempo a perder com crises políticas”, disse Costa que, mais adiante nas declarações repetiu a ideia: “Não temos tempo para crises políticas”.
António Costa falava à margem de uma deslocação à Imprensa Nacional Casa da Moeda, onde foi confrontado com promulgação presidencial à legislação sobre medidas de apoio social urgentes, contrariando a posição do Governo.
O chefe do Governo disse, ainda, que vai “refletir sobre a mensagem do Presidente” que acompanhou a promulgação das medidas de apoio social que o Governo não queria aplicar, considerando a posição de Marcelo “muito rica” e “inovadora”.
Costa garantiu que ao dizer que a argumentação em que se baseou o Presidente é “inovadora” não está a usar a ironia. “Não tem nenhuma ironia, o que estou a dizer é que a mensagem não tem só uma conclusão mas um conjunto de conclusões."
Para António Costa, “as condições de governabilidade só estão em causa quando a Assembleia da República apresentar uma moção de censura ao Governo. Até aí, o Governo está em funções”.
“Pela minha parte, tenho pouca disponibilidade para a ficção e estou mais concentrado em coisas concretas”, reforçou, apontando como exemplo a coordenação do plano de vacinação contgra a Covid-19.
“Não creio que haja qualquer crise política no horizonte”, disse ainda Costa, lembrando que Marcelo “tem dito que o que o país tem de fazer até 2023 é vencer a pandemia e iniciar a recosntrução do país e é isso que temos pela frente para fazer e não temos tempo a perder com crises políticas e absurdos do género”.