O relatório anual de 2020 da Europol alertou, esta terça-feira, que o Escudo Identitário é “um dos grupos identitários mais ativos em Portugal” e que os Hammerskins continuam ativos, “apesar da menor capacidade de mobilizar seguidores”.
No relatório, a Europol conclui que os Hammerskins, 2apesar da menor capacidade de mobilizar seguidores e membros”, conseguiu organizar um encontro em Sintra, em janeiro, e outro em Lisboa, em março, que reuniu “várias gerações de 'skinheads', incluindo militantes veteranos do Movimento de Ação Nacional (MAN) e membros de uma banda rock Ódio e Guarda de Ferro, que cessaram as suas atividades há vários anos”.
Há dez dias, em 13 de junho, o Ministério Público acusou e pediu o julgamento de 27 arguidos por crimes de discriminação racial, religiosa ou sexual, ofensa à integridade física, incitamento à violência, homicídio qualificado, roubo, tráfico de estupefacientes e de armas, num processo relacionado com os Hammerskins.
Ainda no capítulo sobre as organizações extremistas, a agência europeia descreve que em Portugal “as atividades de grupos neo-nazis têm relações muito próximas com grupos e organizações do movimento europeu identitário”.
"Em Portugal, um dos grupos identitários mais ativos é o `Escudo Identitário´", acrescenta a Europol.