Aulas presenciais vão mesmo começar na próxima segunda-feira
03-01-2022 - 14:08
 • João Carlos Malta

A confirmação foi dada pelo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, que afasta o cenário de adiamento do segundo período escolar.

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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, reafirmou esta segunda-feira que as aulas presenciais vão recomeçar na próxima segunda-feira, 10 de janeiro.

O governante afasta a hipótese do adiamento dos alunos às escolas ser adiado devido ao aumento de casos de Covid-19.

"Penso que essa medida não está garantidamente sobre a mesa. E, portanto, as aulas começam no dia 10 de janeiro para as crianças, porque essa é uma medida fundamental para a saúde física, mental, social e psicológica das nossas crianças", afirmou Lacerda Sales.

O secretário de Estado considera que o ensino presencial "é fundamental para as crianças".

Ainda assim, afirma que posteriormente, de acordo com a evolução epidemiológica, o Conselho de Ministros avaliará a situação.

No final do ano, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, não garantiu o regresso às aulas para a data prevista de 10 de janeiro.

Em entrevista à CNN Portugal, admitiu tomar "as medidas que serão necessárias", para controlar a nova vaga, provocada pela variante Ómicron.

"Vamos ver", disse Graça Freitas.

Quase 90% dos internados em UCI não está vacinado

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse, também, que quase 90% dos internados com a doença da covid-19 em cuidados intensivos não receberam a vacina, tendo reforçado o apelo para que as pessoas se vacinem.

António Lacerda Sales indicou também que cerca de 60% dos internados nas enfermarias dos hospitais nacionais também não foram vacinados.

O governante falava aos jornalistas em Coimbra, à margem da cerimónia de receção aos médicos internos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

“Este é o melhor indicador para fazer este apelo à vacinação”, sustentou Lacerda Sales, comparando de seguida os números atuais com os de há um ano.

Atualmente contabilizam-se “menos de um terço nos internamentos convencionais, menos de um quarto em unidades de cuidados intensivos e, felizmente, menos de um quinto em termos de óbitos”, enumerou.