OMS condena ataque a hospital em Gaza e pede suspensão das ordens de evacuação
18-10-2023 - 07:27
 • Olímpia Mairos

No momento do ataque, encontravam-se nas instalações pacientes, profissionais de saúde e pessoas internadas. Há relatos de centenas de mortos e feridos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) condenou o alegado ataque israelita que atingiu um hospital na Faixa de Gaza e exigiu proteção imediata para civis e instalações de saúde.

“A OMS condena veementemente o ataque ao hospital árabe Al Ahli", escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus, no X.

“O direito humanitário internacional deve ser respeitado, o que significa que os cuidados de saúde devem ser ativamente protegidos e nunca visados”, acrescentou.

No momento do ataque, encontravam-se nas instalações pacientes, profissionais de saúde e pessoas internadas. Há relatos de centenas de mortos e feridos.

De acordo com a organização, o hospital era uma das 20 instituições da região que receberam ordens de evacuação pelas forças de segurança israelenses.

A OMS pede a suspensão das ordens de evacuação e a proteção dos civis e das unidades de saúde durante o conflito Israel-Hamas.

“A ordem de evacuação tem sido impossível de ser executada dada a atual insegurança, o estado crítico de muitos pacientes e a falta de ambulâncias, pessoal, capacidade de camas do sistema de saúde e abrigo alternativo para os deslocados”, diz a organização internacional.

De acordo com o ministério da saúde da faixa de gaza, terão morrido pelo menos 500 pessoas na sequência da queda de um rocket sobre um hospital na cidade de Gaza.

O Hamas fala de crime de guerra por parte de Israel.

Na resposta, as forças armadas israelitas empurram responsabilidades para a Jihad Islâmica, alegando que este rocket teria Israel como alvo, mas acabou por tomar a direção errada.

De acordo com o site de notícias Al Aljazeera, uma escola administrada pela ONU que abrigava refugiados foi também atingida.

Já se soma vários protestos em todo o Médio Oriente e nas principais cidades de todo o mundo devido ao ataque ao hospital.