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A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 (Pfizer e Moderna) para pessoas a partir dos 18 anos de idade.
A decisão foi tomada após análise do parecer da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC) sobre o alargamento da estratégia de reforço vacinal.
A DGS recomenda a administração de "uma dose de reforço de uma vacina de mRNA a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos", de acordo com uma ordem de prioridades.
Na primeira prioridade de "vacinação urgente e prioritária" estão as pessoas "com 40 ou mais anos, por faixas etárias decrescentes" e os utentes "entre os 18 e os 39 anos de idade com, pelo menos, uma das comorbilidades definidas na Norma 002/2021 da DGS".
Depois destes grupos a vacinação contra a Covid-19 deve ser estendida às pessoas entre os 18 e os 39 anos, explica a Direção-Geral da Saúde, em comunicado.
Em declarações exclusivas à Renascença, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, tinha avançado esta quinta-feira que o processo de reforço da vacina ia ser alargado aos maiores de 18 anos.
Esta quinta-feira, arrancou o autoagendamento da vacina Covid-19 para crianças entre os 8 e 11 anos de idade. Também teve o início o agendamento para adultos a partir dos 55 anos.
A marcação pode ser feita através do site da Direção-Geral da Saúde criado para o efeito.
Portugal ultrapassou esta quinta-feira a barreira dos 10 mil novos casos diários de Covid-19 e morreram 17 pessoas, indica o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). São 10.549 infeções no espaço de 24 horas.
Não havia tantos casos desde 30 de janeiro, quando o país atingiu 12.435 casos.
Portugal entra em "período de contenção" no Dia de Natal. As medidas para travar a pandemia vão estar em vigor, pelo menos, até 9 de janeiro.