Um emprego estável é o que pedem os investigadores bolseiros que vão sair em protesto até à residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.
Há cerca de dois mil bolseiros, mas apenas 54 conseguiram contrato de trabalho, indicam os dados da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Sandra Pereira, presidente da Associação de Bolseiros e Investigadores para a Ciência, teme que sejam dezenas de milhares em situação precária.
“O grande objetivo é que as instituições, os ministérios da Ciência e das Finanças e o próprio primeiro-ministro reconheçam a existência destes vínculos precários no Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e os regularizem”, afirma Sandra Pereira.
A presidente da Associação de Bolseiros refere que “uma pessoa que vive com uma bolsa de investigação não tem subsídio de Natal, de desemprego, de férias, não tem uma baixa digna, as bolsas não são atualizadas desde 2002”.
Há todo um nível de precariedade a que estes investigadores estão sujeitos e há que acabar com isto”, sublinha Sandra Pereira.