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Os testes antigénicos à presença do SARS-CoV-2 que podem ser feitos em casa começam a ser vendidos nas farmácias na sexta-feira e, de acordo com a Alliance Healthcare, haverá 500 farmácias em Portugal continental preparadas para comercializar os testes.
Em comunicado enviado às redações, a empresa garantiu que "um primeiro lote de 500 farmácias já poderá dispensar" estes testes, em "todos os distritos" de Portugal.
Durante o fim de semana, os testes antigénicos também deverão chegar às farmácias das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, prossegue a nota.
Numa primeira fase estarão garantidos 120.000 testes deste tipo à presença do SARS-CoV-2.
"A rede de farmácias dispõe de mais de 10 mil farmacêuticos disponíveis para dispensar" estes testes rápidos antigénicos, finaliza o comunicado.
Dos 32 pedidos para venda de autotestes só um foi autorizado
O Infarmed recebeu até 30 de março 32 pedidos para autorização de autotestes do novo coronavírus de 21 fabricantes, mas até à data apenas um foi autorizado por ter preenchido todos os critérios.
Em comunicado, o Infarmed adianta que, até agora, apenas está autorizado o teste SARS-CoV-2 "Rapid Antigen Test Nasal do fabricante SD Biosensor, Inc, uma vez que deu cumprimento aos critérios definidos, quer na apresentação de 25 testes quer na apresentação de 25 testes destinada a ser fracionada em farmácias e LVMNS [Locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica] autorizados".
Com vista à autorização de autotestes pelo Infarmed, ao abrigo da portaria que estabelece um regime excecional e temporário para a realização em autoteste de testes rápidos de antigénio (TRAg), foram definidos os critérios de inclusão neste regime para sua a utilização de TRAg "de uso profissional por leigos".
Neste âmbito, o Infarmed tem recebido desde 22 de março diversos pedidos que totalizaram 32 até terça-feira relativos a 31 referências de testes (algumas variam na apresentação - número de testes) de 21 fabricantes distintos.
"De todos os requerimentos recebidos, apenas 10 foram devidamente submetidos pelo fabricante, tal como exigido, uma vez que este é o responsável por toda a informação e documentação técnica relativa aos testes", salienta o Infarmed.
Contudo, acrescenta, "mesmo não sendo o pedido devidamente submetido pelo fabricante, o Infarmed tem procedido à verificação de toda a informação que recebe, e tem informado os distribuidores sobre os elementos em falta, assim como, da necessidade de o requerimento formal ser submetido pelo fabricante enquanto responsável pelo teste".