Os serviços de atendimento ao público não sofrem alterações durante o estado de calamidade, que teve início a 1 de dezembro.
Segundo fonte do gabinete da ministra da administração pública, os trabalhadores que estão no atendimento vão manter-se em trabalho presencial.
Em resposta à Renascença, foi dito que “não está previsto o encerramento das Lojas de Cidadão, nem a redução dos recursos humanos a ela adstritos para atendimento ao público, incluindo durante a chamada semana de contenção”.
Isto mesmo também confirmou à Renascença o secretário geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública.
José Abrão disse que “não há nenhuma decisão em reduzir os trabalhadores no atendimento” e que “com as devidas precauções, não haverá perturbações”.
O ministério de Alexandra Leitão destaca ainda que desde o dia 27 de novembro foram alargados os períodos de funcionamento e de atendimento em Lojas de Cidadão. Passam a estar abertas as 8 horas e as 20 horas nos dias úteis e entre as 8 horas e as 15 horas aos sábados, “para a realização de atendimentos face à pendência acumulada”.
Funcionários em teletrabalho sem meios. “Cada serviço faz como pode”
O líder da Federação dos Sindicatos da Administração Pública, José Abraão haver trabalhadores da função pública que ficam em teletrabalho “em muitos casos com falta de meios com falta de condições”.
Jose Abrão defende que “é preciso mais investimento em meios informáticos, para que se possa responder às necessidades dos cidadãos, e numa parte significativa dos serviços falta pessoal”.
O dirigente acrescentou que há “navegação à vista” e “cada serviço faz como pode”.
O secretário geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública lembrou ainda que se mantém a “exigência do pagamento das despesas acrescidas” com o teletrabalho. José Abrão disse os custos com o teletrabalho “é uma questão que ainda está por resolver”.