A atleta da Bielorrússia Krystsina Tsimanouskaya recusou-se este domingo a embarcar num voo de regresso ao seu país, pedindo proteção policial no terminal.
A velocista de 24 anos criticou os seus treinadores depois de ter sido inscrita na estafeta mista de 400x400 metros, depois de outros atletas bielorrussos terem sido dados como inelegíveis. Depois dos comentários se terem tornado públicos Tsimanouskaya diz que foi conduzida ao hotel e forçada a fazer as malas.
De seguida a delegação levou-a para o aeroporto, com o objetivo de a encaminhar de volta para a Bielorrússia, não obstante ainda estar inscrita para a final dos 200 metros, na segunda-feira.
Uma vez no terminal do aeroporto, Krystsina Tsimanouskaya conseguiu abordar polícias japoneses e pedir auxílio. Enviou uma mensagem para as redes sociais a dizer que já estava sob proteção policial e sentia-se segura.
A Bielorrússia é uma ditadura onde os opositores ao regime são perseguidos. O país tem estado em conflito diplomático com a União Europeia desde que orquestrou a detenção do ativista Roman Protasevich, em maio. O ativista continua detido.