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A AD ultrapassa o PS, mas as duas candidaturas estão em empate técnico. É a conclusão da mais recente sondagem da Universidade Católica para a “RTP” e para o “Público”, em que os socialistas recolhem apenas 20% das intenções de voto, enquanto a Aliança Democrática soma 23%. O empate técnico continua na Sondagem das Sondagens da Renascença, mas o PS ainda está à frente da AD.
A sondagem do Centro de Estudos de Sondagens de Opinião (CESOP), da Universidade Católica de Lisboa, dá a vitória à coligação do PSD, do CDS e do PPM, que fica três pontos à frente do PS no cenário sem redistribuição de indecisos.
Na anterior sondagem do CESOP, publicada em novembro e com o trabalho de campo feito após a crise política da Operação Influencer, tanto o PS como o PSD tinham 20% das intenções de voto.
Sem a distribuição de indecisos feita pelo CESOP, a sondagem publicada esta segunda-feira atribui 14% das intenções de voto ao Chega. O partido de André Ventura continua a subir e reforça o terceiro lugar, com uma vantagem de 10 pontos percentuais para os seus "perseguidores".
A Iniciativa Liberal e o Bloco de Esquerda surgem empatados, recolhendo ambos 4% das intenções diretas de voto. O Livre e a CDU recolhem ambos 2%, enquanto o PAN apenas tem 1%.
Vinte por cento dos inquiridos são indecisos e 4% indicaram o voto noutros partidos, em branco ou em nulo.
Na estimativa dos resultados eleitorais das legislativas de 10 de março, realizada com a distribuição dos indecisos, a AD atinge os 32%, o PS tem 28% e o Chega ascende a 19%. A IL e o BE descem relativamente à última sondagem, ficando com 6% e 5% respetivamente.
A sondagem estima ainda que o Livre obtém 3% dos votos, enquanto a CDU fica nos 2% e o PAN em 1%.
Sondagem das Sondagens coloca PS e AD a 1 ponto de distância
Atualizada com os valores da nova sondagem RTP/Público, a Sondagem das Sondagens, da Renascença, aproxima o PS e a AD, colocando os socialistas de Pedro Nuno Santos com 29,3% e a coligação liderada por Luís Montenegro com 28,3%.
As margens de erro das duas candidaturas entrelaçam-se cada vez mais: se o PS, ainda a liderar, tem neste momento um limiar mínimo de 27,5% dos votos, a AD tem um máximo de 30,2%.
Por sua vez, o Chega continua a subir, apesar do aumento devido a esta sondagem ser mais modesto (0,4%) que os últimos. A IL também recupera algum terreno, voltando acima dos 5%.
Os partidos mais estabelecidos à esquerda descem nesta sondagem. Se o BE perde meio ponto percentual e desce a 6%, a CDU perde apenas 0,2% - mas desce abaixo dos 3% nas intenções de voto.
Já o Livre volta a ultrapassar o PAN, regressando aos 2,1% quase um mês depois. O partido de Inês de Sousa Real (PAN) também voltou ao valor que registou em meados de janeiro – 1,4%.
Estes resultados são obtidos a partir dos valores publicados esta segunda-feira, arredondados, e serão atualizados assim que possível. A Sondagem das Sondagens faz a sua distribuição dos indecisos, proporcional, a partir dos valores não-arredondados sempre que possível.
A sondagem CESOP-UCP para a "RTP" e para o "Público" foi realizada entre os dias 24 de janeiro e 1 de fevereiro de 2024, recolhendo uma amostra de 1192 inquéritos válidos. A margem de erro máxima é de 2,8%.