A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) divulgou, na segunda-feira, que vão estar a funcionar 43 serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia durante o primeiro trimestre do ano, dos quais 28 "em funcionamento ininterrupto".
No mapa da rede de serviços de urgência de ginecologia e obstetrícia referente ao 1.º trimestre de 2024, a DE-SNS indica que das 28 urgências que estarão a operar de forma constante todos os dias da semana, 13 encontram-se na zona Norte, sete no Centro, três na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), três no Alentejo e "pelo menos uma" no Algarve.
A entidade explica que, apesar dos problemas, a "rede do SNS funcionou e as soluções foram estabelecidas com segurança e qualidade".
"Não houve nenhuma grávida sem resposta, todos os partos mais complexos foram realizados no SNS e, excluindo algum caso pontual por deficiência na utilização do sistema, a resposta teve sempre um caráter de proximidade", sustenta.
Segundo a DE-SNS, até ao final de novembro de 2023, nasceram 60.613 bebés, mais 1.442 do que os registados no período homólogo do ano anterior.
O plano estratégico agora conhecido, tendo em conta a generalização das Unidades Locais de Saúde (ULS), define que, na área da Grande Lisboa, os blocos de partos da ULS de São José (Hospital de Cascais Dr. José de Almeida e a Maternidade Alfredo da Costa) e da ULS de Loures-Odivelas (que deixa de encerrar aos fins de semana, quinzenalmente) vão funcionar de forma ininterrupta.
Por sua vez, o bloco de partos da da ULS do Estuário do Tejo (Hospital de Vila Franca de Xira) vai estar encerrada aos fins de semana, de sexta-feira a domingo, com fechos alternados encerramentos nos fins de semana ímpares durante o mês de janeiro, e fins de semana pares durante os meses de fevereiro e março.