O Papa Francisco reiterou este sábado a sua disposição de visitar a Ucrânia, mas, questionado por um menino ucraniano durante um encontro com um grupo de jovens no Vaticano, disse que está à espera do "momento certo".
“Gostava de ir à Ucrânia, mas tenho de esperar pelo momento certo”, respondeu o Papa a um menino refugiado, durante o "Pátio das crianças", uma iniciativa em que o Papa se encontra com menores que vivem em condições vulneráveis e fragilidade social e que não se realizava há dois anos, por força da pandemia.
No encontro deste sábado estiveram 160 menores, muitos deles com deficiência física, visual e cognitiva.
Francisco salientou que, neste momento, a situação não é segura e anunciou que, na próxima semana, vai reunir-se com representantes do Governo ucraniano, com quem, entre outras coisas, discutirá a possibilidade de uma viagem ao país em guerra, adiantaram as mesmas fontes.
Tanto o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, como o presidente da câmara de Kiev, Vitali Klitschko, convidaram o Papa a visitar o país, uma viagem que Francisco reiterou, em várias ocasiões, estar disposto a fazer como forma de ajudar a acabar com a guerra.
Desde que a guerra começou, em 24 de fevereiro, Francisco fez vários apelos para que o conflito acabasse, mostrou a sua disposição de “fazer tudo o possível” para ajudar a resolver a guerra e enviou vários cardeais para mostrar a sua proximidade com o povo ucraniano.