A Grécia está-se a preparar para recuar no acordo com a “troika”.
De acordo com a agência Reuters, Atenas entrou em contacto com os seus credores para manifestar não ter base política para aprovar as reduções nos complementos de pensão, nem para avançar com a privatização da eléctrica estatal.
A bancada parlamentar do Syriza também não está de acordo com a proposta do Governo para lidar com o crédito malparado na banca.
O acordo da semana passada permitiria a libertação progressiva de cerca de 10,3 mil milhões de euros por parte dos credores à Grécia.
O parlamento grego aprovou, no domingo, medidas de austeridade exigidas pelos credores para a concessão de uma nova parcela do terceiro programa de resgate ao país, negociado em 2015.
O projecto aprovado pela coligação governamental liderada pelo Syriza prevê um mecanismo de correcção automática em caso de derrapagem orçamental e medidas suplementares para acelerar as privatizações e aumentar os impostos indirectos, incluindo o IVA, com o Estado a pretender recolher 1.800 milhões de euros por ano.