Na Praça dos Heróis, em Budapeste, um mar de gente viu passar Papa entre o Museu das Belas Artes – onde se reuniu com o Presidente e com o primeiro-ministro – e onde fez também o seu único discurso, aqui na Hungria.
Perante os representantes do Conselho Ecuménico da Igreja e alguns representantes da comunidade judaica, o Papa alertou que devemos estar vigilantes e rezar, para que “não prevaleçam os surtos de ódio que a querem destruir”. Francisco sublinhou, depois, que estava a pensar “na ameaça do antissemitismo, que ainda serpeja na Europa e não só”; “um rastilho que deve ser apagado”.
O Papa conclui que “a melhor forma de o neutralizar é trabalhar positivamente juntos, é promover a fraternidade.”
A esta hora Francisco preside à Santa Missa, na praça dos Heróis, em Budapeste, depois de ter acenado à multidão a partir do “Papamóvel”.
Esta é a primeira vez que o Papa Francisco está na Hungria, antes de viajar para a Eslováquia, 25 anos depois da última visita do Papa João Paulo II.
Quanto ao encontro que manteve com o Presidente húngaro e com o Primeiro-ministro Viktor Orban, a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou um boletim, onde sublinha que o encontro decorreu numa atmosfera cordial. Entre outros temas foi debatido o papel da Igreja na Hungria, o compromisso com a defesa do ambiente e a proteção e promoção da família.