A Via-Sacra desta sexta-feira com o Papa Francisco, no Parque Eduardo VII, em Lisboa, foi virada para o futuro, mas também falou dos problemas da atualidade, destacou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado marcou presença no encontro com Francisco, que juntou 800 mil peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Em declarações à Renascença, Marcelo Rebelo de Sousa começou por dizer que “foi tudo espetacular”.
“Foi uma Via-Sacra da juventude, virada para o futuro e falando dos problemas deste mundo, deste momento.”
“A guerra, a violação dos direitos humanos, o racismo, o isolamento, o efeito da pandemia e as depressões sofridas nomeadamente pelos jovens, tudo aquilo que fez parte da vida de milhões e milhões de pessoas nos últimos anos esteve na Via-Sacra”, disse o Presidente da República.
Sobre a mensagem do Papa Francisco, Marcelo Rebelo de Sousa considera que “é inevitável que a Igreja tenha que mudar”.
“O essencial da mensagem do Papa é, no fundo, dizer que a juventude quer mudar e vai mudar. Assim como a sociedade muda, é inevitável que a Igreja tenha que mudar, não nos princípios, mas na aplicação dos princípios, como ele disse, não sendo apenas naqueles que a vivem, os ministros de uma burocracia, de uma visão, meramente formal, mas olhando para problemas reais das sociedades reais”, declarou.