A maternidade do Hospital das Caldas da Rainha reabre esta segunda-feira, depois de obras de reabilitação que duraram cinco meses, e custaram um milhão e 300 mil euros. Um valor que foi comparticipado pelo município, pelo Centro Hospitalar do Oeste e pelo Programa de Incentivo financeiro à requalificação dos blocos de partos do SNS.
À Renascença, o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Vítor Marques, explica que “num universo de 1,3 milhões de euros, o município de Caldas da Rainha investiu 725.000 euros”.
“É um apoio significativo numa obra que não está só ao dispor e à disposição do próprio município está à disposição da zona Centro hospitalar do Oeste. Tem um envolvimento de diversos municípios, da Comunidade do Oeste, mas o que é facto é que acabou por ser só o município de Caldas da Rainha, que deu apoio para que esta obra pudesse realizar”, assinala.
Durante as obras, as utentes tiveram de deslocar-se para o Hospital de Leiria a cerca de 60 quilómetros.
“Ficamos gratos hoje por saber que nosso investimento permitiu fazer as obras e permitiu fazer com que este equipamento possa voltar a estar ao serviço da população não só das Caldas, mas de todo Oeste, e estamos a falar que no último ano foram cerca de 1. 300 partos”, destaca.
Segundo Vítor Marques, a autarquia está “a contribuir para criar condições para que 1.300 partos no futuro possam continuar a ser feitos. Um investimento de 60% sensivelmente daquilo que foi um investimento da própria reabilitação”.
Com a reabertura da maternidade, o autarca espera atrair mais profissionais de saúde para manter a unidade em serviço sem interrupções. É que antes de fechar para obras, os profissionais já não eram em número suficiente para manter o serviço aberto ininterruptamente e já havia escalas de serviços de fecho com outros hospitais.
“Que os profissionais de saúde possam vir para o nosso hospital e que possamos ter um serviço a trabalhar 24/24. Esperamos que agora, com esta reabilitação também possamos ser apelativos a que novos profissionais possam estar disponíveis para trabalhar neste novo equipamento reabilitado e que possamos a pouco e pouco vir a ter melhores condições de saúde nesta área”, conclui.