O presidente da UEFA apoia e abraça a candidatura conjunta de Portugal, Espanha, Ucrânia e Marrocos à organização do Mundial 2030.
Em conferência de imprensa após o 47.º Congresso da UEFA, em Lisboa, esta quarta-feira, Aleksander Ceferin reconheceu que "estava relutante", até perceber que haveria apenas uma candidatura da Europa.
"Quando pensava que haveria dois candidatos na Europa, achava que ia dividir demasiado o continente. Agora, temos só um candidato e considero que uma candidatura de uma associação membro da UEFA é a nossa candidatura. Faz sentido juntar Marrocos, que está muito, muito perto de Espanha e também de Portugal. Penso que é uma boa ideia, apoio isso. Mas já não apoiaria se houvesse duas candidaturas diferentes da Europa, algo que não me agradaria", salientou o esloveno.
No discurso de abertura do Congresso da UEFA, o primeiro-ministro português revelou que a Ucrânia se mantém na candidatura conjunta de Portugal, Espanha e Marrocos à organização do Mundial 2030.
"Temos a ambição de, em conjunto com Espanha. Marrocos e Ucrânia, organizar o Mundial 2030, numa candidatura única, conjunta, entre as duas margens do Mediterrâneo, destinada a organizar o primeiro Mundial de futebol que une, pelo desporto e os seus melhores valores, dois continentes: a Europa e a África", declara António Costa.
O papel da Ucrânia na candidatura foi colocado em causa devido à suspensão do presidente da Federação de Futebol daquele país, Andriy Pavelko, por suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro.
A inclusão de Marrocos, em março, adensou as dúvidas. Na altura, a Federação Portuguesa de Futebol informou que a participação da Ucrânia na candidatura ao Mundial 2030 seria "clarificada em tempo oportuno".