O Papa Francisco inicia esta quarta-feira a sua primeira visita pastoral a África, que o vai levar a três países marcados por muitas dificuldades e desafios.
O Quénia é a primeira escala da viagem. A chegada ao aeroporto da capital, Nairobi, está prevista para as 14h00 de hoje. Na sexta-feira, o Papa segue para o Uganda e no domingo para a República Centro-Africana.
Quando pela primeira vez Francisco pisar terras africanas, à sua espera terá povos e multidões em festa, gratos pela preferência do Papa, mas também o esperam duras realidades, muito sofrimento, pobreza e violência.
Nas mensagens que enviou ao Quénia, Uganda e República Centro-Africana, Francisco mostra-se ansioso por se encontrar com estes povos, cuja Igreja é viva e florescente, mas onde há tanta falta de reconciliação, paz e justiça.
As tensões e violência não poupam nenhum dos três países. Em Abril deste ano, numa universidade do Quénia, extremistas muçulmanos mataram 150 jovens cristãos e também ameaçam o vizinho Uganda.
Mas as maiores preocupações viram-se para a última etapa, dada a situação de conflitos armados na República Centro-Africana.
Apesar dos alertas de falta de segurança na cidade de Bangui, a Santa Sé, por enquanto, mantém o programa de dois dias naquela capital onde, no próximo domingo, pela primeira vez na história dos jubileus, o Papa deverá abrir a primeira Porta Santa do Ano da Misericórdia, não na basílica de São Pedro, mas na catedral de Bangui.
A Renascença em África com o Papa Francisco. Apoio: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa