A Camara Municipal de Vila Nova de Gaia pondera "redimensionar" as festividades do São João em sequência da evolução da situação pandémica no país.
Em declarações à Renascença, o autarca Eduardo Vitor Rodrigues admite vir a reduzir o número de eventos públicos previstos no âmbito das festas populares.
“O que é preciso é adequar as festividades ao que são os números que começamos a ter”, argumenta.
“O fogo de artificio típico deste dia é absolutamente inultrapassável, mas penso que podemos acertar alguns concertos em espaço publico, ou seja, diminuir o número de eventos que permitam maiores concentrações”, admite o autarca, apelando à “responsabilidade acrescida” de cada um, por exemplo, quanto ao uso de máscara.
“Apesar de não ser obrigatório, que as pessoas sintam que é eticamente obrigatório”, pede.
Em Braga, onde é esperado cerca de um milhão de pessoas durante as festas joaninas, a autarquia descarta, para já, alterações ao programa das festividades devido à Covid-19.
O presidente bracarense, Ricardo Rio, garante que o município vai estar atento “à realidade do país”, mas, “de acordo com a situação atual e as preceptivas de evolução próxima, não estão previstas alterações à retoma plena das festividades”, esclarece.
Eventuais mudanças ao programa só “se a situação se agravar, não tanto no número de casos, mas nas suas consequências como o número de internamentos ou de óbitos”, explica o autarca. “Aí sim, podemos equacionar alguma limitação ao funcionamento do S. João”, admite.
As festas de São João de Braga, as maiores do concelho, regressam em pleno às ruas da cidade de 14 a 25 de junho.