Mário Vaz, presidente executivo da Vodafone, reafirma não haver qualquer indicação de que possam ter ficado comprometidos os dados dos clientes, na sequência do ciberataque de que a empresa foi alvo na noite de segunda-feira.
“Apesar de a investigação continuar, não temos qualquer indício, a esta data, de que tenha havido extração ou corrupção de dados de clientes”, refere num vídeo publicado nas redes sociais nesta quarta-feira.
“Nós fomos alvo de um ciberataque de grande dimensão, grande dispersão, intencional, criminoso, com o objetivo – pelo menos com o resultado – de conseguir inviável a esmagadora maioria dos nossos serviços de comunicações”, afirma ainda o presidente da empresa, voltando a falar em terrorismo
“É um ato que repudiamos; um ato terrorista inqualificável”, diz.
Mário Vaz garante, por fim, a “total determinação de todos os colaboradores da Vodafone de garantir, no mais curto espaço de tempo, a reposição integral dos serviços”.
Segundo a Polícia Judiciária, não houve um pedido de resgate na sequência do ataque e não há, até ao momento, indícios de que o ataque feito à Vodafone esteja relacionado com outros ataques recentes, dirigidos a órgãos de comunicação social, embora não exclua essa possibilidade.
À frente do ciberataque à Impresa esteve o grupo Lapsu$, que, nesta quarta-feira de manhã, escreveu a palavra “Vodafone” na sua conta no Telegram, sem mais nada e sem reivindicar o ato.
A investigação decorre com apoio internacional da Europol e da Interpol.