O objectivo é concretizar este Espaço Europeu de Educação até 2025. Pretende-se, por exemplo, que as estadias para estudar noutros Estados-membros passem a ser a norma. E conseguir que as qualificações do ensino secundário e superior sejam reconhecidas por todos os países da União.
Pretende-se ainda que os estudantes saibam falar, pelo menos, duas línguas para além da língua materna e que todos tenham acesso a uma educação de elevada qualidade e sensibilizar para os valores e para o património cultural da Europa.
A construção do Espaço de Educação passa pelo reforço do Programa Erasmus e da cooperação europeia em matéria de políticas da educação, orientando os fundos europeus nesse sentido.
Neste momento há duas iniciativas emblemáticas em curso na União Europeia no âmbito do Espaço Europeu de Educação: uma visa criar parcerias transnacionais que se tornarão nas universidades do futuro - as Universidades Europeias. As primeiras 17 alianças entre estabelecimentos de ensino superior já foram selecionadas. Uma segunda iniciativa pretende desenvolver o Cartão Europeu de Estudante por via eletrónica para evitar a burocracia e facilitar o acesso a serviços quando se for estudar para outro Estado-membro.
O Espaço Europeu de Educação parte do pressuposto que os 27 Estados-membros têm um interesse comum em aproveitar o potencial da educação e da cultura como motor da criação de emprego, do crescimento económico e da coesão social.